segunda-feira, 21 de setembro de 2015

XENOFOBIA NO BRASIL TEM QUE FICAR NO PASSADO...VAMOS AJUDAR AGORA OS REFUGIADOS DA SÍRIA NO RIO DE JANEIRO, BAIRRO BOTAFOGO!



a Igreja São João Batista (R. Voluntários da Pátria, 287, Botafogo-RIO DE JANEIRO-RJ) está acolhendo em suas instalações de 15 a 20 refugiados da Síria (a maioria) e da Nigéria. Por isso, está pedindo doações de alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal e afins. Roupas eles informaram que não precisam no momento. O padre que instituiu a iniciativa, Alex Coelho, está inclusive estudando árabe para auxiliar na comunicação com os refugiados.

É uma ótima oportunidade para quem quer ajudar na crise humanitária pela qual um enorme número de pessoas passa neste momento, mas não sabia exatamente como. Obviamente, não importa se você tem religião e, se tiver, se é ou não católico 
As doações devem ser entregues na secretaria da Igreja (entrando pelo estacionamento, à direita da Igreja, é a sala que fica em frente à rampa). Pelo que me informei, eles ficam abertos até as 18 horas (mas abrem cedo, às 9h).


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VAMOS FAZER FICAR NO PASSADO ESSAS HISTÓRIAS DEPRIMENTES E DE UMA INFERIORIDADE MORAL INCOMENSURÁVEL!...QUE ESSE PRECONCEITO SEJA SUBSTITUIDO PELO AMOR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO!


Parece que não, mas ela existe e ja existiu no Brasil desde o final do século 19. Nessa época, ela era mais violenta em relação aos portugueses, mas atingia também outros imigrantes: espanhóis, italianos, sírios etc., que disputavam o mesmo mercado de trabalho com os brasileiros.
No início do século 20, chovem acusações contra estrangeiros ditos perturbadores da ordem da República. Foram tomadas medidas repressoras, como as sucessivas leis do senador Adolfo Gordo a partir de 1907, determinando a deportação de militantes anarquistas quando de origem imigrante.
Durante a ditadura militar instituída pelo golpe de 1º de abril de 64, os comunistas também foram caracterizados como propagadores de ideologias exóticas, "estrangeiras", contrárias à pátria.
Um dos maiores crimes contra estrangeiros no Brasil foi a criação, em 5 de maio de 1922, pelo presidente Arthur Bernardes, da Colônia Penal de Clevelândia do Norte (no Oiapoque) verdadeiro campo de concentração, onde foram presos principalmente imigrantes
O estrangeiro era visto como propagador de pensamentos sociais diferentes, considerados anômalos, dentre eles o anarquismo, o qual era tido como contrário à suposta natureza dócil dos brasileiros. O fato é que a pátria e o nacionalismo não são mais que mentiras que a classe dominante utiliza para isolar trabalhadores de nacionalidades diferentes. Os exploradores sabem que, somente iludindo e separando os explorados, poderão mantê-los sob seu domínio.
No Brasil atual, a xenofobia ocorre contra os argentinos, os americanos (pelo fato deles não gostarem da presença de brasileiros nos EUA), os chineses (devido a cultura), e também regionalmente, contra os nordestinos, praticada principalmente pelos povos do sudeste e do sul, acontece por causa do sotaque; pela pobreza em geral; falta de conhecimento; (devido a falta de educação) e também pela fome que há em vários estados do nordeste.  



REFUGIADOS DA SÍRIA

Criança dorme na areia em um acampamento improvisado ao ar livre no porto de Molyvos em Lesbos,  2015.  | © Michael S Honegger


 Principais países de acolhimento

Mais de 4 milhões de refugiados da Síria (95%) estão em apenas cinco países: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito:

• O Líbano acolhe cerca de 1,2 milhões de refugiados da Síria, o que equivale a cerca de uma em cada cinco pessoas no país

• A Jordânia abriga cerca de 650.000 refugiados da Síria, o que equivale a cerca de 10% da população

• A Turquia abriga 1,9 milhão de refugiados da Síria, mais do que qualquer outro país do mundo

• O Iraque, onde 3 milhões de pessoas foram deslocadas internamente nos últimos 18 meses, abriga 249.463 refugiados da Síria

• O Egito acolhe 132.375 refugiados da Síria

O apelo humanitário da ONU para os refugiados sírios recebe apenas 40% dos recursos necessários.

Essa escassez de financiamento significa que os refugiados sírios mais vulneráveis no Líbano recebem apenas US$ 13,50 por mês ou menos de meio dólar por dia para a assistência alimentar.

Mais de 80% dos refugiados sírios na Jordânia vivem abaixo da linha da pobreza local.

A Anistia Internacional tem pesquisadores em campo para documentar a crise de refugiados, denunciar violações e pressionar as autoridades por uma resposta efetiva. Apoie este trabalho. Doe agora!

Conflito na Síria

Cerca de 220.000 pessoas foram mortas e 12,8 milhões de pessoas estão necessitando urgentemente de assistência humanitária dentro da Síria

Mais de 50% da população da Síria encontra-se atualmente deslocada.

Reassentamento Internacional

No total, 104.410 locais de reassentamento foram oferecidos no mundo todo desde o início da crise na Síria, o que equivale a apenas 2,6% da população total de refugiados sírios no Líbano, Jordânia, Iraque, Egito e Turquia.

400.000 pessoas nos cinco principais países de acolhimento – ou 10% – está precisando de reassentamento de acordo com a Agência de Refugiados das Nações Unidas, o ACNUR.

A Anistia Internacional apela para que pelo menos 10% dos refugiados mais vulneráveis da Síria sejam realocados  dos principais países de acolhimento até o final de 2016 (isso equivale a 400.000 pessoas).

Principais fatos

· Países do Golfo, incluindo o Qatar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kuwait, e Bahrein ofereceram nenhum local de reassentamento para os refugiados sírios.

· Outros países de alta renda, incluindo a Rússia, Japão, Cingapura e Coréia do Sul também não ofereceram locais de reassentamento.

· A Alemanha prometeu 35.000 lugares para os refugiados sírios por meio de seu programa de admissão humanitária e patrocínio individual; cerca de 75% do total da UE.

· Alemanha e Suécia juntos receberam 47% dos pedidos de asilo sírios na UE entre abril de 2011 e julho 2015.

· Excluindo a Alemanha e a Suécia, os restantes 26 países da UE comprometeram-se com cerca de 8.700 lugares de reassentamento, ou cerca de 0,2% dos refugiados sírios nos principais países de acolhimento.